segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Freud e o sonho



Freud e o sonho 

O psiquismo é composto por dois grandes sistemas: o inconsciente e o consciente/pré-consciente os quais são separados pela censura que através de mecanismos de recalque mantém certas realidades/representações inaceitáveis fora do sistema consciente. No entanto, estas representações exercem pressão para se tornarem conscientes/ativas levando assim a um jogo de forças entre os conteúdos reprimidos e os mecanismos repressores. Como resultado desta batalha há a produção das formações do inconsciente, traduzidas em sonhos, lapsos, déjà-vus, etc.
Para Freud, os sonhos são fenómenos psíquicos onde realizamos desejos inconscientes/reprimidos. A elaboração de um sonho ocorre porque “existe algo que não quer conferir paz à mente. Um sonho, pois, é a forma com que a mente reage aos estímulos que a atingem no estado de sono”. Os referidos estímulos podem ser restos de sensações fisiológicas diurnas ou ainda pensamentos ocultos, inconscientes, formados por desejos recalcados pela censura.
Basicamente, o sonho é uma conciliação da batalha anteriormente referida. Quando o homem dorme, a consciência “desliga-se parcialmente”, para que o inconsciente entre em atividade, produzindo o sonho: através do ID, os desejos reprimidos são realizados. Assim, Freud defende que o homem precisa de dormir para descansar o corpo e, principalmente, para sonhar.

“O sonho é a realização dos desejos reprimidos do homem consciente.”


Daniela Pacheco nº11

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