terça-feira, 29 de novembro de 2016

A vida em sociedade e o desenvolvimento da personalidade

A vida em sociedade é um fator muito importante no desenvolvimento do Homem e da sua personalidade.
A vida em sociedade e a interação com os outros possibilita o desenvolvimento da personalidade de cada um . Uma vida à parte da sociedade e a falta de interação com outros seres humanos tornam-nos, de certo modo, mais parecidas com animais do que propriamente com humanos. Se pensarmos, por exemplo, nas crianças selvagens que crescem sem qualquer contacto com outros humanos, facilmente nos apercebemos que apresentam caraterísticas muito particulares, pois possuem uma linguagem limitada, não se sentem bem a usar roupa e alimentam-se tal como um animal. 
A família oferece a base afetiva em que se constrói a personalidade. A família tem um papel insubstituível na sua formação e seria muito grave para a humanidade pensar-se num mundo sem família, num mundo em que as crianças fossem geradas por máquinas, por exemplo. É preciso ser-se amado, encorajado, para adquirir a confiança e a força interior necessárias para resistir às adversidades, ultrapassar obstáculos, realizar projetos, …  É na família que se constrói o primeiro laço social. Depois vem a escola e por aí fora. 
Ao viver em sociedade as pessoas continuam a aprendizagem que iniciaram no seio familiar. As vivências que daí resultam, boas e más, contribuem para a definição da sua personalidade e interferem no modo de viver de cada uma. A vida em sociedade, o contato com várias visões do mundo, enriquecem as experiências pessoais de cada um.
No entanto, em contrapartida, também existe a pressão social que “exige” que nos adaptemos ao modo de ser da maioria. E se assim for, a personalidade individual ficará corrompida.
Na minha opinião, nenhum ser humano mostrará traços que não existam em outros indivíduos (somos o que aprendemos). Porém, é a combinação individual desses traços, em variadas proporções, que caraterizará a personalidade. Assim, a personalidade de cada um será a “obra” a que se chega pela máxima liberdade de decisão própria e desenvolve-se ao longo da vida.
Vítor Alexandre Silva           n.º 20

sábado, 26 de novembro de 2016

Conceito de Freud



"Segundo Sigmund Freud, o Complexo de Édipo verifica-se quando a criança atinge o período sexual fálico na segunda infância e dá-se então conta da diferença de sexos, tendendo a fixar a sua atenção libidinosa nas pessoas do sexo oposto no ambiente familiar. O conceito foi descrito e recebeu a designação de complexo por Carl Jung, que desenvolveu semelhantemente o conceito de complexo de Eletra.

Freud baseou-se na tragédia de Sófocles, Édipo Rei, chamando Complexo de Édipo à preferência velada do filho pela mãe, acompanhada de uma aversão clara pelo pai. Na peça (e na mitologia grega), Édipo matou seu pai Laio e desposou a própria mãe, Jocasta. Após descobrir que Jocasta era sua mãe, Édipo fura os seus olhos e Jocasta comete suicídio. "
Bárbara Ribeiro n°3

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Liberdade conseguida será a liberdade vencida ?

Tão procurada, a Expressão,
alcançou finalmente a sua imensidão.

Outrora num movimento social,
pela luta da "liberdade",
ocorreu o fim ditatorial.

Onde inúmeras magias culminaram,
cravos que voaram
e lágrimas que falaram.

Direito de manifestação, 
por parte de qualquer um,
exprimir a opinião,
livre de repreensão.

Mas... 

Porque ? Qual a razão ?
preconceito, abstenção, palavra,
faz com que tudo leve á contenção.

Porque ? Qual a razão ?
Indulgência, liberdade, expressão.
tornou-se tudo uma ilusão.

Liberdade conseguida
será a liberdade vencida ?

Ideias e pensamentos pessoais,
todos tão diferentes,
"obrigados" a ser iguais.

Sujeitamo-nos a esta "liberdade"
em que somos livres de expressar
somente o que a eles concordar.

Tanta luta pela liberdade e, infelizmente,
tornou-se isto a nossa realidade ?


Autoria: Inês Machado 12ºC nº22

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O "motor" da sociedade


 Nas últimas aulas temos assistido a alguns filmes de curta duração, e em alguns desses é focado a grande importância que a sociedade atribui ao dinheiro. Bem, é precisamente esse o tema que eu vou abordar.
 O dinheiro é na minha opinião o "motor da sociedade", é através deste que o mundo se desenvolve, é este que ansiámos possuir em grande quantidade para podermos satisfazer as nossas necessidades pessoais e sociais e é para obter este que nos escravizámos toda uma vida.
 Se analisarmos, friamente, a vida de um ser humano comum, apercebemo-nos que a vida gira á volta de dinheiro. Estudámos com o objetivo de ter um bom emprego, que nos permita ter o dinheiro que desejámos obter, e depois de obter esse mesmo trabalho, tornámo-nos escravos toda uma vida deste, para podermos satisfazer as nossas necessidades. Na minha opinião, cabe a cada um de nós tentar não sobrevalorizar de tal forma o dinheiro, ignorar a importãncia deste não, mas dar importãncia a outros bens que nos são possibilitados na vida como o amor e a amizade.


                    Resultado de imagem para a importancia do dinheiro


 Na minha opinião, esta frase de Ivo Pitanguy, adequa-se á ideia que pretendo transmitir acera da importãncia do dinheiro,
 É inegável admitir que o dinheiro é importantíssimo hoje em dia. Usualmente as pessoas dão o exemplo da saúde como algo bem mais importante que o dinheiro, e devo dizer que concordo, porém há também algumas perguntas que coloco. Não será o dinheiro essencial para a existência de saúde?
 Todos nós temos conhecimento de casos em que seres humanos possuem doenças que só podem ser curadas com tratamentos de alto custo, muitas vezes feitos fora dos seus países de origem. Bem, nestes casos o dinheiro tem irremediavelmente uma extrema importãncia na vida do ser humano. Com isto não quero dizer que a saúde não seja um bem essencial, aliás, é para mim até o bem mais essencial que o ser humano possui, dei este este exemplo para evidenciar que até este bem já tem a influência do dinheiro, o que para mim é impensável.
 Creio que esta sobrevalorização do dinheiro na sociedade não nos traz nada de bom, já que ao dar tanta relevância a este, esquecemo-nos por vezes dos valores que mencionei anteriormente como o amor e amizade, que na minha opinião não devem de maneira nenhuma ser esquecidos.
 Com o dinheiro pensámos ser independentes, mas na verdade estámos cada vez mais dependentes deste. Porque na realidade é nisso que o dinheiro nos transforma, em seres dependentes!


Luís Monteiro    Nº13





terça-feira, 22 de novembro de 2016

Direito à vingança


"Mariners Revenge" Lanie McCarry
Nas passadas aulas de psicologia, o nosso professor passou um filme chamado "Relatos Selvagens". Este filme compila diferentes histórias, com personagens distintos e situações desiguais. Porém, apesar de díspares, existe algo de semelhante entre estas histórias que em certa forma as une. Algo que se apodera do corpo humano, fazendo dele seu hospedeiro. Algo que deixa a nossa noção de ética cega e que não olha a meios para atingir os fins. Algo a que nós chamamos de vingança. Em todas os relatos era-nos apresentado um ato de vingança e o seu motivo. Como o primeiro conto, a história de Pasternak, um homem que durante a sua vida foi sempre inferiorizado, um indivíduo injustiçado que um dia, como forma de retribuir os maus tratos, decide pagar a todos que alguma vez lhe fizeram mal uma viagem de avião com o intuito de o despenhar. Vemos neste caso, que Pasternak vingou-se de todos aqueles que lhe fizeram mal durante toda a sua vida. Este foi o motivo que levou Pasternak a compactuar com a vingança, a sede de ver os outros a sofrer na sua mão, porque também este sofreu nas mãos destes. Mas haverá motivo para alguém recorrer à vingança? Terá o Homem esse direito? Terá o Homem liberdade para o fazer?

Estas foram algumas das perguntas que me surgiram e que eu discuti com um amigo. E enquanto debatíamos, eu pedi-lhe a sua opinião. Este respondeu que as pessoas não têm nenhuma razão suficientemente plausível para recorrer à vingança como resposta a algo. E eu concordei.

"O desprezo é a forma mais subtil de vingança.", Baltasar Gracián y Morales

Concordei porque todos os atos têm consequências. As consequências são o produto das nossas ações. E estas, tal como as ações praticadas, podem ser boas ou más. Claro está, que quando nós somos autores de uma determinada ação que resultou numa consequência negativa que afetou alguém, imediatamente estaremos colocados na mira da ira dessa pessoa. Porém, que direito tem essa pessoa de se vingar por causa da nossa ação. O Homem não tem a capacidade de totalmente prever e controlar as consequências que resultam das suas ações. Sem querer admitir a existência do "destino" ou algo semelhante, as "coisas acontecem". E que poder ou força tem o Homem para controlar essas "coisas" que, além de serem incontroláveis, são posteriores à sua vontade? O controlo das consequências das ações é algo que se encontra fora do alcance do Homem e da própria natureza. Como tal, se uma ação praticada por uma pessoa tem consequências negativas para outra, que direito dispõe esta de se vingar?

"Olho por olho, e o mundo acabará cego.", Mahatma Gandhi

Porém, é importante também refletir sobre outros aspetos, como a intenção da ação. Pois, o nosso mundo é casa de lobos e de ovelhas. Assim como há pessoas altruístas e bem intencionadas, existe pessoas vocacionadas para o mal e abençoadas com o dom de saber fazer sofrer. Existem pessoas que praticam más ações por gosto, e nestas situações será que as consequências não foram más por influencia da sua vontade? A meu ver, a vontade do Homem consegue influenciar o caráter das consequências das suas ações. E ao estarmos a aceitar as consequências das ações, estaremos em parte a aceitar a intenção de quem praticou a ação; o que nos tira o direito de a repreender. Aceitar a intenção do Homem sendo esta má para ele, seria o mesmo que aceitar um dogma, seria um ato cego e ignóbil.
REVENGE / Marko Beslac / Artwork

Com estas reflexões finais não quero incentivar à prática da vingança nem de modo algum a defender, porque o Homem não é totalmente livre e como nos foi ensinado "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros". Como tal, o Homem deve aprender a respeitar a liberdade do próximo. Não quer isto dizer que tenha de aceitar tudo o que lhe é feito, mas sim reagir com ética (para tal este dispõe de um conjunto de normas impostas pela sociedade que proteje os seus direitos e define os seus deveres). A vingança consegue impregnar-se no Homem e apoderar-se deste, e apesar do Homem por vezes deixar-se controlar, este continua a ser um ser racional, pelo que é seu dever reconhecer a vingança como um inimigo e não como uma solução.

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Vítor Ferreira (21)

domingo, 13 de novembro de 2016

Proibições - Às escondidas de Alá

O Irão que Alá não vê

Nos anos 1950 e 1960, quando em Portugal as viúvas envelheciam de negro e as mulheres não podiam sair do país sem autorização conjugal, em Teerão havia minissaias, discotecas e fartura de aguardente. Em 1979, uma revolução popular liderada pelo imã Ruhollah Khomeini e pelos movimentos comunistas depôs o regime. De um dia para o outro, o manto islâmico cobriu a capital iraniana. Fecharam-se bares, discotecas e foi decretada a proibição das bebidas alcoólicas. As mulheres foram impedidas de cantar e assistir a eventos desportivos e obrigadas a cobrir o cabelo com um véu (hijab). Baniram-se as companhias de bailado e a música foi considerada um ritual satânico. Os mullahs controlam o país há 37 anos.



Testemunhos:
Afshin Zamaneh, 32 anos:
«A aniquilação da cultura é um dos pilares da sobrevivência das ditaduras»
«No Irão de hoje, Romeu teria mais dificuldades do que há 500 anos em Verona. Não podia sair com Julieta, beijá-la, amá-la e, se fossem apanhados juntos num carro, iam parar à esquadra. Com tudo isto, perdemos o instinto de amar. Aprendemos a ignorar a paixão para evitar mais problemas.»
Roozbeh, 26 anos:
«Há duas sociedades no Irão: a que dorme na rua e a que vibra no subterrâneo», «Nesse submundo, fazemos o mesmo que os jovens europeus: bebemos álcool, tocamos música e fazemos festas de arromba.»
Farid:
É Teerão, mas podia ser Ibiza. Não fossem, claro, as diferenças de contexto – a festa desenrola-se na clandestinidade, num armazém de vidros, com paletes e caixas de papelão empilhadas em prateleiras compridas. «É a fábrica do meu pai e ele sabe que eu organizo festas aqui». Contudo, o risco de denúncia e as consequências temíveis – o consumo de álcool, caso não haja antecedentes, é punível com 74 chicotadas, e o uso e tráfico de drogas pode levar à prisão e, inclusive, à pena de morte. «É por isso que quando festejamos fazemo-lo à séria», «Tudo aqui é exagerado: 18 litros de aguardente, cocaína sul-americana, decotes e saias curtas, o número de batidas por segundo. Como podemos ser apanhados a qualquer momento, pomos tudo no máximo.»
Roozbeh:
O grosso dos namoros no Irão é muito diferente: os parceiros são frequentemente sugeridos, quando não impostos, pelas famílias e a vida sexual só se inicia na noite de núpcias.
Justina, raper:
 Tem oito anos de música, 57 mil  fãs no Facebook e 39 mil no Instagram. Mas nunca deu um concerto. No Irão, as mulheres estão proibidas de cantar. «As autoridades alegam que a nossa voz provoca desejo sexual aos homens».
Yara, escritora:
«Tudo é underground no Irão. A sociedade assimilou que tem de mostrar uma face, mas em casa faz a sua vida. Bebe vinho, fuma erva, tudo. Lá fora temos de mostrar que não gostamos nada disso». «Uma mudança radical conduziria ao caos. O progresso tem de ser lento e aos artistas cabe a tarefa de colocar espelhos diante da sociedade, para que ela possa refletir sobre a sua hipocrisia.»
Muhammad Reza Khan, tatuador e artista urbano:
Hoje, faz cerca de dois mil euros por mês com um negócio proibido. «Eu queria pagar impostos mas nunca me deixariam abrir uma loja.» Já pintou de tudo, «Os meus trabalhos sobrevivem apenas uns dias até serem destruídos pela polícia. Houve um que durou duas horas.», «Quando vou à janela de minha casa, vejo o mundo a preto e branco. Por isso, penso deixar o Irão. Mas espero poder um dia voltar e ver cor neste país.»
                                                                                                       Informação retirada de Notícias Magazine
                          
                                 Porque no fundo...«Proibir algo é despertar o desejo»


                                                                                                                              Maria Rui



quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Adultério

Adultério, que varia da palavra "adulterar", é a prática da infidelidade conjugal. Historicamente e originalmente era um crime praticado pela esposa em relação ao marido. Atualmente não se faz essa distinção, devido à perda da sua eficácia sociológica. É considerado um grave delito em quase todas as civilizações da história. Está fortemente ligado à religião católica sendo descrevido como um pecado. Muitos poetas, escritores e filósofos dedicaram o seu tempo a discutir as questões morais e filosóficas que rondam o adultério, um exemplo que nos é muito familiar é a obra de Almeida Garrett "Frei Luís de Sousa".


Inês Lemos


 

Homossexualidade: doença ou normalidade?


“ Não há cura para o que não é doença”

Escrevo esta frase sem descobrir o seu autor mas apesar disso ela tem tanto ou mais valor do que todas as outras neste contexto.

Hoje em dia a nossa sociedade vive em funções de normas expostas por ela mesmo. Sim, vive mesmo! Afirmo isto desta maneira porque ainda nos dias de hoje o que não é comum, ou é doença ou é crime.


“ O leque das culturas
Humanas é tão vasto, tão
Variado( e de fácil
Manipulação) que, sem
Dificuldades, encontramos
Argumentos que sustentam
Toda e qualquer hipótese”

- Lévi-Strauss

E desta forma podemos reparar que aqueles que não respeitam esta descoberta sexual são aqueles que utilizam os argumentos de que a homossexualidade não é normal  porque não leva à reprodução, mas essas pessoas ignoram comportamentos sexuais que também não levam a esse fim ( sexo anal, sexo oral, ...)  como pressupõe que o instinto sexual tem um  objetivo somente a reprodução. Dizer que o instinto sexual tem um objetivo já é certamente incorreto ( é um pensamento teleológico, incoerente com a seleção natural), mas, mesmo se tivesse, este não seria a reprodução, mas apenas a sua satisfação.

Contudo ás vezes o menos é não aceitar, ás vezes é o não respeitar, o que infelizmente acontece em alguns países em pleno século vinte e um:

  • ·         Maldivas- para homens, exílio ou chicotadas, prisão domiciliar para as mulheres;
  • ·     Tanzânia- detenção trinta anos à prisão perpetua para os homens, multa ou detenção por cinco anos para as mulheres;
  • ·         Somália-  morte por apedrejamento nas regiões ao sul e ate três anos de prisão no resto do pais.


Infelizmente este ódio extremo mantém-se por mais setenta e seis países hostis com a sexualidade no mundo (a única exceção é a Europa).

A sexualidade humana e, particularmente, o conceito de identidade sexual são conceitos que continuaram a sofrer mudanças, tais são os condicionalismos de ordem  cultural que determinam iNterações diferentes e, logo, influenciarão o modo como as pessoas constroem a sua identidade. 

O papel da psicologia deverá  ser o de compreender e aceitar as pessoas que se descobrem como não-heterossexuais e trabalhar  para uma sociedade que lhes possibilite uma expressão identitária em liberdade.

Deixo em enfase o facto de me ser indiferenteo exemplo de que existam pessoas que não aceitem esta orientação, só faço juizos de valor aqueles que não o respeitam porque a ignorancia os dominam e que justificam esta diferença como sendo uma doeça só porque não é cumum, quando os doentes são aqueles que não respeitam o sentido do amor.

Catarina Fernandes
Nº9
12º C

O Preconceito

Preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, culturas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Ao ser usado no sentido pejorativo costuma ser simplista, grosseiro e maniqueísta. As formas mais comuns de preconceito são: social, racial, cultural e sexual. Para o indivíduo ser ou não preconceituoso podemos avaliar suas formas de socialização, isso distinguirá seus primórdios e no que ele virá a se transformar. Este processo, será explicado por culturas e a própria história no contexto em que se está inserido. Geralmente a pessoa que tende a ter esse tipo de sentimento, não o faz apenas por um só tipo, ele engloba todos os preconceitos e alimenta todos eles. O assunto em questão diz mais sobre a pessoa preconceituosa do que aquele que está sofrendo com este, por causa das características identificadas.
De modo geral,o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo". Ainda assim, observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas somente quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar e/ou não - denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.

Resultado de imagem para preconceito


O filme American Beauty retrata um dos muitos preconceitos que existem, as diferentes orientações sexuais. Vejam, se este video vos despertou interesse;) 







                                                                                            Bruna Fernandes nº5







sábado, 5 de novembro de 2016

Importância das normas na sociedade


  As normas são um elemento fundamental para o bom funcionamento da sociedade estando associadas à cultura.

  A cultura não é inata ao ser humano e tal como esta, também as normas e regras surgem com a aprendizagem e socialização. São as principais responsáveis pela manutenção da ordem entre as pessoas e satisfazem as necessidades da população. As normas estão associadas às leis e regras (explícitas ou implícitas), valores e princípios impostos pela sociedade sendo portanto caraterísticas e diferentes nas diversas culturas. Desde pequenos que nos é ensinado o que está errado e o que está correto. Adquirimos certos valores em contacto com os outros, quer sejam os nossos pais, os nossos amigos, na escola ou mesmo nas atividades extra curriculares. Em qualquer grupo, organização ou instituição em que estejamos inseridos, somos confrontados com determinadas regras. Estas permitem o bom funcionamento e controlo de qualquer associação.
  Podemos ainda relacioná-las às atitudes que consistem em modos de pensar e sentir. Perante determinadas regras podemos apresentar uma atitude obediente ou podemos mostrar algum ''inconformismo''. Este último é de certa forma benéfico para o desenvolvimento de uma cultura uma vez que a torna dinâmica.

  É fácil imaginar em que situação se encontraria o mundo, caso o Homem ignorasse as leis. A vida em sociedade seria impossível e não existíria respeito entre as pessoas. Por exemplo, é certo que o homem possui o direito à liberdade de expressão, porém tudo é passivo de limites e regras. Caso contrário, diante de quaisquer adversidades que surgissem no nosso caminho, resolveríamos todos os problemas de maneira antiquada, desprovida de ética e moral. Desta forma a existência de leis permite estabelecer limites permitindo a organização e ordem na sociedade, evitando o caos. Outro exemplo é o código da estrada. Os condutores estão sujeitos a um conjunto de regras rigorosas que servem como forma de organizar a mobilidade automóvel, garantido dessa forma, a segurança dos automobilistas.

  As normas são portanto o grande pilar de qualquer sociedade e é fundamental o cumprimento e respeito por estas.  

Pedro Ribeiro
 

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Sabemos que fazemos parte de uma cultura mas sem saber realmente o que isso significa.
Existe o conceito geral de que "a cultura é tudo o que não existe na natureza", tudo aquilo que não existe nela. É conhecimento criado e adquirido pelo ser humano e difere em cada país, sociedade, grupo.
A cultura é demonstrada de forma material, como em utensílios e vestuário, e de forma espiritual, onde se encontram as tradições, crenças, ideias, os mitos  e costumes de uma determinada cultura, onde é expresso o conhecimento da mesma, e também a língua, que é a a sua base. Tendo a cultura um carácter normativo, organiza os seus conhecimentos através de normas (explícitas/implícitas), leis, regras, mandamentos, princípios ou valores, sendo estes costumes mantidos ao longo do tempo através de interações entre os pares, família, amigos, pelo grupo em que se está inserido.
Este conceito pode ser também referido como uma "maneira coletiva de pensar e sentir", sendo que os indivíduos que partilham a mesma cultura partilham também os mesmos ideais.
Devido ao multiculturalismo e a globalização existente nos dias de hoje, vários grupos estão sujeito a um processo chamado de aculturação que trata da alteração da cultura por influência de outras, que acaba por valorizar certas ideias esquecendo outras.
Em suma, e segundo Edward B. Tyler, "a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade", apesar de ser complexo definir algo como cultura, sendo esta dependente de múltiplos fatores, mas sabemos que é certo o facto de cada ser humano seguir determinados padrões culturais.

Mariana Almeida, nº16

Ser Humano- Ser Social

O ser humano deve ser descrito, essencialmente, como um ser vivo e não como um dispositivo de processamento de informações pré-programado.
Biologicamente falando, cada ser humano é, como outros seres vivo, autopoiético- cria-se por si mesmo e é capaz de se autorregular. Isto não quer dizer, no entanto, que o ser humano seja independente e autossuficiente. Por exemplos, todos os bebés nascem sem capacidade de saber existir ou conseguir satisfazer as suas necessidades sozinho, ele apenas é capaz de expressar que tem necessidades (por exemplo, chorando), os bebés necessitam então de ajuda de terceiros na qual depositam a sua dependência.
Apesar de todos os seres humanos partilharem o mesmo começo, crescem e evoluem de formas diferentes, levando à conclusão que a particularidade e autonomia do ser humano reside precisamente nas relações estabelecidas com outros. Basicamente, a singularidade de cada indivíduo é dada pelo facto de que cada humano tem uma história pessoal que faz dele aquilo que é. A aprendizagem para o ser humano é, então, um processo dinâmico no espaço e no tempo, que em cada ponto situa, de modo inevitável, historicamente os humanos em relação aos outros seres, em lugares e momentos específicos do tempo no mundo onde habitam. O ser humano é, na sua originalidade e peculiaridade, um produto em transformação, resultado do passado por ele experienciado e está situado em relação a outros (jovens, velhos, mortos e vivos) cujas ideias e práticas contribuem para a construção da sua essência e existência no presente.
Um exemplo muito simples desta realidade traduz-se no conceito de beleza feminino que sofre grandes oscilações com a evolução dos tempos. O ideal estético evolui de uma pele pálida, olhos claros e cabelos louros com um peito avantajado para um outro ideal onde a mulher perfeita é praticamente a encenação de um esqueleto ambulante.
Nesta perspetiva, o ser humanos é um ser completamente social, o mundo de pessoas e coisas onde habita integra toda a sua constituição. Por outras palavras, não há qualquer aspeto na humanidade de alguém que não seja o resultado, parte de uma história, de um passado.
Conclui-se então, que em qualquer momento, quando alguém age sobre o mundo, não importa de que maneira, a sua compreensão do mundo, de si mesmo e das relações com os outros, é toda originada por uma história prévia-isto é, pela sua história até ao momento.

Daniela Pacheco nº11