domingo, 4 de junho de 2017

Lobotomia

A busca pela cura dos transtornos mentais motivou cirurgias pavorosas ao longo da história. Mas nenhuma foi tão extrema quanto a lobotomia, desenvolvida nos anos 30 pelo psiquiatra americano Walter Freeman. A operação começava com um choque elétrico para deixar a pessoa inconsciente. Com a ajuda de um martelo, o médico introduzia um quebra-gelo no globo ocular até atingir o interior do crânio. Em seguida, girava o instrumento, cortando as ligações entre o lobo frontal e as demais regiões do cérebro. Depois da intervenção cirúrgica, pacientes que muitas vezes apresentavam comportamento agressivo ficavam calmos, prontos para retornar à sociedade. A técnica virou moda: cerca de 70 mil lobotomias foram feitas até 1978 nos EUA e na Europa. Mas o outro lado da história era de arrepiar. Pelo menos 3,5 mil pessoas morreram em decorrência da cirurgia. E dezenas de milhares viraram verdadeiros zumbis.
Atualmente as lobotomias caíram em desuso, e doenças que Freeman tratou com lobotomia podem ser tratados com medicação, por exemplo no caso da esquizofrenia e outras doenças que nem sequer podem ser assim chamadas, como é o caso da homossexualidade, não precisam de tratamento.

Daniela Pacheco nº11





Sociopatia vs psicopatia

Tanto a sociopatia como a psicopatia são consideradas pela psiquiatria como desordens de personalidade antissociais. A origem destas doenças é ainda uma incógnita: é uma predisposição biológica ou é o resultado do meio ambiente?
Embora ainda não seja um fato estabelecido, os investigadores tendem a considerar que a psicopatia é genética, sendo que não houve um desenvolvimento total da parte do cérebro responsável pelo controlo de impulsos e as emoções, enquanto a sociopatia possui como causa não só a genética, a predisposição hereditária, como a influência do ambiente é fundamental para a sua eclosão.
Existem vários pontos em comum entre estes transtornos, o que pode levar a uma confusão entre os dois termos. São eles:
- Um desrespeito para com a lei e questões morais;
- Um desrespeito para com os direitos dos outros;
- Ausência de sentimentos de remorso e culpa;
- Uma tendência para ser violento.
No entanto, existem características exclusivas de cada problema.
 Os sociopatas tendem a ser mais nervosos, a sua propensão a explosões emocionais torna-os voláteis. Esta característica da explosão emocional manifesta-se também na forma como assassinos sociopatas atuam: espontânea e desorganizadamente.
Sociopatas são pessoas ou com um QI muito elevado ou muito baixo, não há meio-termo. Tendem a viver o mais longe possível da sociedade e as suas interações com os outros são mínimas. Portanto é muito pouco comum para um sociopata manter quer uma relação quer um emprego a longo prazo.
Enquanto os sociopatas são bombas emotivas, os psicopatas não conseguem mostrar qualquer emoção para com o próximo, o que faz com que não sinta remorso ou culpa por qualquer tipo de atrocidade cometida perante outrem. Característica esta que se manifesta na medida em que os crimes cometidos por psicopatas são sempre bem planeados, meticulosos e cuidadosos.
Os psicopatas aprendem a fingir emoções, isto aliado ao facto de normalmente terem personalidades cativantes, torna-os capazes de, facilmente, ganharem a confiança de quem os rodeia e rapidamente manipula-los.
Os psicopatas costumam ter habilitações literárias e empregos fixos alguns conseguem formar uma família ou relações duradouras e aqueles que com quem confraternizam não se apercebem do seu problema.                                                                                      


                                                           Daniela Pacheco nº11

Sistema de Educação

 Agora que estámos no término do 12º ano, é hora de fazermos reflexões sobre o que fizemos bem e o que fizemos mal, mas também devemos refletir sobre o que poderia ser melhorado para um melhor aproveitamento dos alunos, no pós-escola.
 Creio que o sistema de educação era algo que devia ser revisto, e nada melhor para ilustrar as minhas ideias do que apresentando este vídeo.



                                     

Espero que tenham gostado e que vos tenha feito refletir, assim como o fez a mim!
       
                                                                                                        Luís Monteiro Nº13


Um País Vencedor


   Sempre fomos um povo que achava que Portugal nunca alcançaria feitos notáveis, por esse mundo fora. Sempre tivemos a mentalidade de achar que os outros eram superiores a nós e, por isso, nos dávamos como perdidos. Porém, um conjunto de figuras nacionais, mostraram que afinal, não é bem assim. Portugal é, cada vez mais, um país reconhecido mundialmente pela sua cultura desde o desporto à musica, da literatura ao cinema.

  Orgulhamo-nos de dizer que pertencemos a um país de vencedores.
 
Dia 10 de julho de 2016, aos 109 minutos de uma final complicada, Éder rematava à baliza da seleção francesa, balançava as redes, e fazia explodir o coração de milhões de portugueses, espalhados pelo mundo. Éramos assim, pela primeira vez na nossa longa história, campeões europeus de futebol, calando a crítica e todos aqueles que diziam que nunca seriamos capazes de tal.

 Dia 13 de maio de 2017, Salvador Sobral, um jovem humilde, encantava o mundo com a sua voz, ao atuar no festival da Eurovisão. Viria a conquistar a maioria dos votos, e desse modo, conquistava o festival. Portugal ganhava, pela primeira vez na sua história, a Eurovisão.
 
Mas foram muitas as pessoas que elevaram o nome da nação valente e imortal. Personalidades das mais variadas áreas como Luís Vaz de Camões e Fernando Pessoa na poesia, Saramago na literatura tendo mesmo ganho o prémio Nobel ou Nelson Évora, campeão olímpico em 2008, no salto em comprimento.
 



 Como vemos, Portugal deve ser visto como uma nação forte e capaz. Devemos acabar com a ideia de que os outros conseguem e nós não. Devemos ter orgulho, pois pertencemos a um país de campeões.

Pedro Ribeiro, nº 18

O caso de Phineas Gage

  Phineas Gage viveu no século XIX, nos Estados Unidos. Era visto como um rapaz bastante simpático, bem-educado, responsável e esforçado. Trabalhava como funcionário nos caminhos de ferro americanos e, em 1848, com apenas 25 anos, sofreu um grave acidente de trabalho. Enquanto colocava explosivos, ocorreu uma enorme explosão. Umas das barras de ferro ter-se-à soltado, perfurando-lhe o crânio, atingindo as áreas pré-frontais cerebrais. Por incrível que pareça, Phineas sobreviveu, porém nunca chegou a recuperar totalmente. Após o acidente, tornou-se numa pessoa bastante mal educada, arrogante, irritando-se com muita facilidade. 


  Esta repentina mudança no seu comportamento foi explicada pelo facto de a barra metálica ter atingido as áreas pré-frontais. Assim, ficou demonstrado que, esta zona cerebral, desempenha uma importante função ao nível da regulação das nossas emoções e personalidade. Phineas acabaria por perder o seu emprego, deambulando pelas ruas de Nova Iorque e pela Califórnia. Morreu em 1861, com 38 anos. Foi enterrado juntamente com a barra de ferro que o mudou para o resto da vida.

Assim percebemos que, as áreas pré-frontais, não são responsáveis apenas pela memória, resolução de problemas, reflexões ou tomadas de decisões. Estas assumem um papel fundamental na nossa personalidade e emoções, ditando quem nós somos e como vemos o mundo à nossa volta.

Pedro Ribeiro, nº 18