
Watson pretendia para a psicologia o mesmo estatuto da biologia. Logo para se constituir como ciência rigorosa e objetiva, o psicólogo terá de assumir a atitude do cientista, trabalhando com dados que resultam de observações objetivas e acessíveis a qualquer outro observador. O psicólogo terá de renunciar à introspeção e limitar-se à observação externa, à semelhança das outras ciências. Watson chegou mesmo a estabelecer uma fórmula que prevê o comportamento: R =f(s), isto é, a resposta (R) depende da situação (S).
Para a elaboração tal teoria, realizou estudos com crianças, verificando que estas não exibem medo quando são, por exemplo, apresentadas pela primeira vez a um gato, ou a um cão, ou a outros animais, isto deve-se ao facto de as crianças ainda não terem aprendido a ter medo destes seres.
O experimento clássico de Watson foi realizado com uma criança que ao ser apresentada a um rato branco, num primeiro momento, não manifestou medo. No entanto, após a combinação do rato a um som estridente, durante sete vezes, a perspetiva que tem do animal transforma-se de tal forma que é o suficiente para provocar na criança uma forte reação de medo.
Sendo assim, toda atividade humana é condicionada e condicionável de acordo com a variação na constituição genética. Contudo, é possível construir uma multiplicidade de novas conexões estímulo-resposta através do condicionamento clássico pavloviano. Para Watson, quase todo comportamento humano seria aprendido.
Desse experimento, Watson concluiu que o meio ambiente exerce uma grande influência sobre o indivíduo. Apoderando-se do condicionamento de Pavlov e combinando-o com idéeas que ele mesmo havia desenvolvido, Watson apresentou ao mundo a posição que chamou de behaviorismo.
Daniela Pacheco nº11
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