domingo, 29 de janeiro de 2017

A Teoria da Psicanálise

A psicanálise acredita que os nossos comportamentos e sentimentos são regidos por desejos inconscientes. Para analisar os conteúdos inconscientes, é necessário aceder aos instintos, ânsias e impulsos que fornecem a energia para as ações.
Assim, a partir da observação, o psicanalista consegue identificar vestígios de traumas, desejos ou ideias que tenham sido reprimidas para o inconsciente e, como consequência, provoquem distúrbios comportamentais e neuroses a curto e/ou longo prazo.



Segundo a psicanálise freudiana o “id” é composto pelos desejos e pelos impulsos. O “superego“ (supereu), em contrapartida, é formado pela moral e pelas regras que um sujeito respeita na sociedade. O “ego” (eu), por último, é o equilíbrio que permite que o homem possa satisfazer as suas necessidades dentro dos parâmetros sociais.

 ID 
Nos estudos da psicanálise e psicologia, o Id é responsável pelos instintos, impulsos orgânicos e os desejos inconscientes.
ID é o único componente da personalidade que está presente desde o nascimento funcionando segundo o princípio do prazer, a força psíquica que motiva a tendência a procurar a satisfação imediata de qualquer impulso. O id contém a libido, que é a fonte primária de força instintiva que não responde às exigências da realidade. Não faz planos, não espera, busca uma solução imediata para as tensões, não aceita frustrações e não conhece inibição. O id desconhece juízo, lógica, valores, ética ou moral, sendo exigente, impulsivo, cego, irracional, antissocial, egoísta e dirigido ao prazer.

 EGO
É o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da realidade e as ordens do superego, serve como mediador, um facilitador da interação entre o id e as circunstâncias do mundo externo. O ego representa a razão ou a racionalidade, tem consciência da realidade, manipula-a e, dessa forma, regula o id, reprimindo as exigências em busca do prazer até encontrar o objeto apropriado para satisfazer a necessidade e reduzir a tensão.
O ego é a parte consciente da mente, sendo responsável por funções como perceção, memória, sentimentos e pensamentos. É regido pelo “princípio da realidade”, sendo o principal influente na interação entre sujeito e ambiente externo. É um componente moral, que leva em consideração as normas éticas existentes.

SUPREGO
O superego representa a moralidade, regendo-se pelo “principio do dever”.  Origina-se com o complexo do Édipo e desenvolve-se desde o inicio da vida, quando a criança assimila as regras de comportamento ensinadas pelos pais ou responsáveis mediante o sistema de recompensas e punições fazendo o julgamento das intenções do sujeito sempre agindo de acordo com heranças culturais relacionadas a valores e regras de conduta conduzindo o indivíduo à perfeição - em gestos, pensamentos e palavras (ideal do ego). O superego é, então, componente moral e social da personalidade.

Assim Freud imaginava a constante luta dentro da personalidade quando o ego é pressionado pelas forças contrárias insistentes. O ego deve tentar retardar os ímpetos agressivos e sexuais do id, perceber e manipular a realidade para aliviar a tensão resultante, e lidar com a busca do superego pela perfeição.


Diana Oliveira, 12ºC

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