segunda-feira, 24 de outubro de 2016

O que é o Homem?

Não se sabe bem quando começou, mas uma certeza se tem: há muito tempo que o Homem se pergunta sobre a sua origem, sobre o que ele próprio é, sobre quem ou como foi criado, etc.

Mas, para muitas destas perguntas, nunca se chegou a uma conclusão que todos os Homens aceitem como resposta a estas questões tão complexas.

No entanto, existem alguma teorias que tentam dar uma explicação para estes problemas. A primeira começa na Grécia Antiga, ou seja, na Idade Antiga em que reinava o Antropocentrismo pois o Homem era o centro das reflexões filosóficas e até mesmo científicas e nesse tempo usavam-se os termos ZOON LOGON ECHON e ZOON POLITIKON para definir o Homem e assim explicar a sua existência, mas ambas com significados diferentes:


  • ZOON LOGON ECHON que pode ser traduzido por animal (ZOON) dotado de raciocínio e pensamento (ECHON) que é capaz de usar a palavra ou o discurso (LOGON), sendo assim o Homem é capaz de se comunicar com os outros com palavras, com uma linguagem muito desenvolvida mostrando a sua superioridade perante os outros animais. É o carácter social do Homem.

  • ZOON POLITIKON que pode ser traduzido por animal (ZOON) político (POLITIKON), ou seja, o Homem age em prol da polis, a sua cidade, mas não para satisfazer as suas necessidades básicas como é, por exemplo, quando se unem para dar origem a uma família. Mas a sociedade a que o animal político dá origem é a mais perfeita de todas já que existem sociedades que não são políticas. No passado, o Homem era então considerado parte do mundo terrestre e do mundo celeste, pois visto que é o animal mais evoluído possuí um pouco de cada um dos mundos. Assim sendo a sociedade política, sendo considerada a mais perfeita terá também estas duas naturezas.

Após a Idade Antiga veio a Idade Média também conhecida como Idade das Trevas em que o Teocentrismo era a a resposta para tudo, Deus era quem comandava tudo que acontecia, que fosse bom ou mau. A agricultura era a fonte de rendimentos da maioria das pessoas, os nobres mandavam nos mais pobres que levavam uma vida miserável.

Finalmente deu-se o Renascimento, a Idade Moderna com a volta das ideias do Antropocentrismo. Nesta altura houve uma evolução enorme com a aparição de uma nova classe social dedicada ao comércio, a burguesia, aparecem as fábricas e o Homem começa a produzir os seus próprios produtos, sem origem na terra. Com isso vieram também novas definições para descrever o Homem:

  • HOMO FABER que quer dizer que não é Deus que tem o controlo sobre o destino do Homem, este possuí poder para definir o seu futuro e a forma de como o quer fazer. No entanto pode ter também outro significado, mais simples, que tem haver exatamente com a produção dos seus próprios produtos que depois poderia usar para trocar com outros países como era o caso dos portugueses quando chegar à Índia e à Ásia em geral, faziam trocas de produtos.

  • HOMO LABORANS que se refere à produção, ao trabalho, o Homem tem uma preocupação maior com este pois é a sua maior fonte de rendimento para sustentar a família, ou seja, é obrigado a trabalhar para conseguir alguma coisa. Alguns homens que são dominados pelo animal laborans acabam por se tornar indiferentes ao mundo e aos que os rodeiam tendo apenas o seu trabalho como única preocupação, outros homens conseguem fugir à lei do trabalho quando, por exemplo, conseguem ganhar uma enorme fortuna.

  • HOMO ECONOMICUS que está relacionado com o consumo dos produtos que o Homem começa a produzir, ou seja, o Homem procura satisfazer as suas necessidades com todo os vários produtos que tem à sua disponibilidade. Mas, os vários homens não são homogéneos nesta questão, alguns consomem demais mesmo não precisando de tal produto e outros são poupados e conseguem satisfazer todas as suas necessidades com pouco,



Bruno Oliveira
12º C
Nº 7

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