A busca pela cura dos transtornos mentais motivou cirurgias pavorosas ao longo da história. Mas nenhuma foi tão extrema quanto a lobotomia, desenvolvida nos anos 30 pelo psiquiatra americano Walter Freeman. A operação começava com um choque elétrico para deixar a pessoa inconsciente. Com a ajuda de um martelo, o médico introduzia um quebra-gelo no globo ocular até atingir o interior do crânio. Em seguida, girava o instrumento, cortando as ligações entre o lobo frontal e as demais regiões do cérebro. Depois da intervenção cirúrgica, pacientes que muitas vezes apresentavam comportamento agressivo ficavam calmos, prontos para retornar à sociedade. A técnica virou moda: cerca de 70 mil lobotomias foram feitas até 1978 nos EUA e na Europa. Mas o outro lado da história era de arrepiar. Pelo menos 3,5 mil pessoas morreram em decorrência da cirurgia. E dezenas de milhares viraram verdadeiros zumbis.
Atualmente as lobotomias caíram em desuso, e doenças que Freeman tratou com lobotomia podem ser tratados com medicação, por exemplo no caso da esquizofrenia e outras doenças que nem sequer podem ser assim chamadas, como é o caso da homossexualidade, não precisam de tratamento.
Daniela Pacheco nº11
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